Sobre religião e “intimidades”
“em torno do sexo, será justo sintetizarmos todas as digressões nas normas seguintes: Não proibição, mas educação.” (Emmanuel em ‘Vida e Sexo’)
Não é novidade que a religião seja usada como forma de controlar as pessoas… quantas vezes ouvimos a frase “Deus tá vendo”, “Deus castiga”, etc.
No entanto hoje vi uma discussão onde o palestrante falava sobre o tema “Masturbação e espiritismo”.
E ali, entre tanto conhecimento, falava como nós espíritas sabemos que os espíritos estão ao nosso redor o tempo todo e que devíamos imaginar que eles estariam vendo os encarnados até nos momentos íntimos. Bobagem pura.
E ainda continuava dizendo que estaríamos chamando entidades inferiores pro nosso lado quando exercíamos nossa intimidade.
Ora pois, não existe nada mais natural que sexo. E isso vale pra todos animais da Terra. O maior avanço em psicologia só aconteceu após a descoberta da energia da libido por Freud, tamanha a força que a libido tem na motivação do ser humano.
A energia do sexo é força de vitalidade, de criação, geração, de motivação e vitalidade. É a própria expressão da vida.
É claro que não estamos falando do abuso do sexo, que é o uso dessa força como forma de subjulgar ao outro e a si mesmo. E o abuso do sexo, assim como qualquer outro abuso (de álcool, drogas, remédios, mas também abuso de ciúmes, de raiva, de rancor…) faz com que nosso padrão vibratório caia e seja uma porta aberta para os espíritos sem luz.
No entanto, não dá pra usar o conhecimento espírita como forma de envergonhar os outros e como regra de controle social.
Os espíritos tem mais o que fazer do que olhar nossa intimidade, não acha?